21 julho, 2014
08 junho, 2014
boa sorte!
sempre quis ser engraçado. e inteligente, mas o mais inteligente. o melhor em alguma coisa, qualquer que seja. quis ser naturalmente simpático, amigável e imponente.
não sou nada disso. ao mesmo tempo gosto de poder ser o que quiser na hora que me convém. mas também ao mesmo tempo não sei quem sou nem me recordo de quem já fui. as únicas imagens de mim são meus reflexos. e fotos. é triste não poder se ver fora dos próprios olhos.
levantei. olhei-me refletido no espelho e busquei autoaceitação. uns onze buracos na cara, um nariz que me incomoda, um dente a menos - por enquanto - e bochechas. puta que pariu. eu invejo o amor próprio.
tirei fotos para a posteridade. temo não lembrar de minhas características, até das que mais desprezo. provavelmente também por isso escrevo.
mas antes de escrever, fui ler. fui ler o que já escrevi e as migalhas que deixei cair aqui. e é nessas horas... ah, nessas horas! nelas eu mais me detesto. eu me enojo. não é justo comigo.
não sou nada disso. ao mesmo tempo gosto de poder ser o que quiser na hora que me convém. mas também ao mesmo tempo não sei quem sou nem me recordo de quem já fui. as únicas imagens de mim são meus reflexos. e fotos. é triste não poder se ver fora dos próprios olhos.
levantei. olhei-me refletido no espelho e busquei autoaceitação. uns onze buracos na cara, um nariz que me incomoda, um dente a menos - por enquanto - e bochechas. puta que pariu. eu invejo o amor próprio.
tirei fotos para a posteridade. temo não lembrar de minhas características, até das que mais desprezo. provavelmente também por isso escrevo.
mas antes de escrever, fui ler. fui ler o que já escrevi e as migalhas que deixei cair aqui. e é nessas horas... ah, nessas horas! nelas eu mais me detesto. eu me enojo. não é justo comigo.
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