ando parado. fiquei muito tempo trancado aqui. aqueles tempos foram difíceis. hoje meu menino me deixa solto, vou e volto despreocupado e já não paro. há tanto a gente não se encontra... eu tive saudades, sabia? imagino que você não. ou sim - mas não precisa admitir. o menino metafórico que fantasia suas realidades hoje nem me consulta mais.
o caminho foi longo e cá estamos sós. quando eu chego é sempre assim. tiro seu sono, sua paz, sua paciência - nos velhos tempos, sua sanidade. eu sempre muito egocêntrico, você sabe. agora aprendi a ir sem mandado. meu eu não admite mais esse ultraje.
ainda será - eu dentro, você fora - como nos últimos anos.
eu vou me acostumar com isso.
Um comentário:
eu não.
Postar um comentário