22 maio, 2011

um pouco mais de cérebro, em minúsculas

não entendo talvez nunca consiga. senti falta dos sem rumo e das cachaças da vida e descobri que isso aqui não combina nada comigo no momento e eu queria pintar tudo tudo tudo tudo de preto e cinza como antes mas não! já que tanto trabalho me deu desfiar todas as entranhas e aqueles fios pretos presos me lembrando de como eu queria ter sido o amor da vida delas e que elas chupassem o chão por minha causa mas não se pode fazer isso. Morrisey pra mim não é ninguém porque eu prefiro cantar à luz da lua como hoje e ver lantejoulas sorrindo pra mim ao desafinar naquele refrão e eu paro e abraço o ombro ali que não entende mais nada e ao mesmo tempo entende tudo de cada feixe de luz que sai dos meus olhos - nossa não me lembrava mais como era bom fazer isso e eu sempre penso que aquele escritor escroto deve estar se debulhando ao ver que todo mundo tenta fazer que nem ele mas isso é só um jeito de se livrar de tudo e não é nada disso. não é nada disso. não há controle de absolutamente porra nenhuma - olha como é bom escrever porra! eu quero murros murros murros na parede por te odiar o jeito escroto que você tem e eu me vingo com aquele veneno de rato sangrento que eu comprei na mercearia aqui embaixo depois de tantas frustrações estúpidas e asquerosas tentando colocar a porra da sua mente no lugar tirando a porra da minha da minha própria cabeça de merda. de merda.

Um comentário:

Júlia Borges disse...

ah, vá se foder.
não sei... no final, eu fui ficando empolgada! "isso, xinga", eu pensava.

=)