Sinto saudades de Tadeu. Velho de guerra, companheiro, gente boa que um dia fez meu estômago borbulhar de não sei o quê. Até hoje tenho alguns enjôos quando o vejo. Achou uma mulher não tão bonita - mas que me parece boa, apesar das minhas pulgas na orelha - se apaixonou e se mandou pra vida a dois. Ainda o encontro por aí tomando suas cachaças diárias e reclamando da vida. E lembro da viagem que fizemos eu ele mais um outro companheiro - também perdido por aí nas carreiras. Vezenquando tenho uma vontade enorme de dar-lhe um abraço daqueles que eu sempre guardei e de dizer o quanto dele eu tenho em mim. Sou grande parte Tadeu e não me entristeço porque foi o que ele deixou cair aqui, ficou meu. Um dia, uma semana e muitos livros. Um abraço. Ah, como queria mostrar a esse velho o quanto me ensinou sem precisar pegar uma cadeira, sentar ao meu lado e fazer prestar atenção. Não... Foi só. Só existindo.
4 comentários:
Queria fazer o mesmo que tens vontade de fazer com Tadeu! Vezenquando dar um abraço e dizer a um outro o quanto fez na vida da gente.
Faz bem...
prefiro este ao anterior... mas confesso que tadeu é um nome peculiar. mas distante como agora, temo que não tenho entendido muito bem o texto como acredito ter entendido o anterior, mas o que a minha cabeça quis pensar funcionou bem.
De todos os seus textos, esse se tornou o meu favorito agora. Achei incrível!
Entre meus pileques noturnos, aguardo serenamente o abraço prometido.
Nos esbarramos,
como sempre.
não demora,
Tadeu.
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